Histórico da Defesa Civil de Araruama

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Brasil atesta dificuldade para enfrentar desastres naturais.

21.01.2011 | por juliana
Retirado do Site do "Centro Universotário de Estudos e Pesquisas Sobre Desastres".
Iniciativas para a adaptação e mitigação (redução de danos) com relação às mudanças climáticas começam a ser providenciadas no Brasil, mediante alto preço. A catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, neste mês, que até hoje totaliza número superior a 700 mortos e centenas de milhares de desabrigados, foi o estopim para que houvesse uma série de anúncios do governo federal, nos últimos dias.
A expectativa é que, em quatro anos, o país tenha totalmente implementado o Sistema Nacional de Prevenção e Alerta a Desastres Naturais, sob a coordenação da Seped – Secretaria de Políticas de Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do MCT -Ministério da Ciência e Tecnologia.
Há uma corrida contra o tempo. Ainda está na fase inicial, desde outubro de 2010, o projeto de mapeamento de áreas de risco no Brasil, sob desenvolvimento do Ceped/UFSC - Centro Universitário de Estudos e Pesquisas Sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil. O estudo se chama PNGR - Planejamento Nacional para Gestão de Riscos. A estimativa é que exista cerca de 500 áreas de risco no país, onde vivem 5 milhões de habitantes.
Por outro lado, o que poucas pessoas sabem é que a ‘organização’ desse Sistema Nacional de Prevenção e Alerta a Desastres Naturais está atrelado ao Sistema Nacional de Defesa Civil, que existe institucionalmente, desde 1988, e hoje está no âmbito do Ministério da Integração Nacional. A regulamentação mais recente pode ser conferida no Decreto nº 7.257, de 4/08/2010*.
A Política Nacional de Defesa Civil*, por sua vez, foi lançada em 2007 e apresenta como bases de planejamento a constituição de Planos Diretores de Defesa Civil, em nível municipal, estadual, regional e federal, os quais devem ser permanentemente atualizados, além de Planos de Contingência, elaborados para responder às diferentes hipóteses de desastres, que passem a integrar os Planos Diretores dos diferentes níveis de governo. O que praticamente não saiu do papel.
No ano de 2008 (20 anos depois da criação do Sistema), o Ministério das Cidades lançou o livro Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios*, que orienta equipes municipais a identificar e administrar áreas de risco. O material chegou a ser distribuído a algumas prefeituras, governos de Estado e instituições acadêmicas. Mas pelo que parece, o material encomendado ao IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo*, no ano de 2004, é pouco utilizado.
A publicação tem como base o modelo criado, em 1991, pela UNDRO - Agência de Coordenação das Nações Unidas para o Socorro em Desastres*, que prevê ações de prevenção e preparação. Agora, são necessários, pelo menos quatro anos, para que tudo que está disposto nestes documentos, se estabeleça na prática.
Nesse intervalo, os municípios deverão definir os seus planos de contingência, sob coordenação dos estados, e estar atentos aos dados metereológicos, segundo Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia. Para isso, serão adquiridos radares, sirenes de alerta e realizado o treinamento da população. Esses equipamentos serão reforçados pelo supercomputador adquirido recentemente pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, para melhorar a previsão do tempo.
Pelo PAC-2
Programa de Aceleração do Crescimento, também foi anunciado pelo Ministério do Planejamento, a liberação de R$ 5,5 bilhões para obras de contenção de encostas e drenagem. A segunda etapa do programa Minha Casa Minha Vida, também está inclusa na lista de obras para a remoção de famílias que habitam áreas de risco, como encostas de morros, ou que tenham sido desabrigadas por desastres naturais.
Michel Temer, vice-presidente da República, e José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, deverão apresentar ao legislativo proposta de revisão do Estatuto da Cidade*. Entre as mudanças, se estuda a obrigatoriedade de plano diretor a cidades com menos de 20 mil habitantes e meios de impedir ocupações nas encostas e de responsabilização de prefeitos e municípios pelas irregularidades.
Segundo Kátia Calil, geógrafa pesquisadora do Laboratório de Riscos Ambientais IPT, o excesso de água das chuvas tem seus efeitos acentuados, quanto mais material na superfície. “O mapeamento de áreas de risco é fundamental, que registre o grau de risco.
Nesse aspecto, hoje, há muitos trabalhos, neste sentido, como na Baixada Santista, São Paulo, Jundiaí, Taboão da Serra e Santa Catarina”. No exterior, ela destaca que países como EUA e Japão já possuem seus sistemas de alertas. “Nesse mapeamento, podem ser indicadas quantas moradias estão em perigo e diretrizes para intervenção, como também remoção, em casos críticos, até medidas, com tipos de obras adequadas”, diz a especialista.
O trabalho integrado é fundamental para o atendimento, segundo Kátia. Com isso, a Defesa Civil deve trabalhar em conjunto com as secretarias de assistência social, habitação, obras, meio ambiente, porque precisam fazer projetos de recuperação. A geógrafa cita que no município de Santos, por exemplo, chegou a ser criada uma administração regional dos morros, em 1990. “Em Belo Horizonte, há um órgão que que trata de área de risco. Em Recife, houve intervenções, em que famílias foram removidas” .
No ano passado, o IPT fez um mapeamento de áreas de riscos na cidade encomendado pela Prefeitura, que identificou 407 áreas, cerca de 115 mil moradias, com destaque de perigo mais acentuado na zonal Sul do município.
Nos planos diretores devem ser definidas as áreas a serem ocupadas em consonância com os mapeamentos de riscos, de acordo com a especialista. “Ainda falta diálogo, os problemas são tratados de forma isolada”, avalia.
Kátia orienta que, atualmente, o que é possível identificar, de uma maneira geral, no Brasil, é que as Defesas Civis não têm logística organizada e locais para realocar as potenciais vítimas. “Mas todos os prefeitos sabem onde estão as áreas de risco. A informação da metereologia já dá alguns caminhos para as ações. A intensidade e duração das chuvas e outros indicadores, como trincas são avisos. Já fazia 15 dias que estava chovendo na região serrana, o material estava se desagregando. Em novembro, já devia ter sido iniciado o sistema de alerta”, considera.
O treinamento e capacitação das equipes das Defesas Civis também devem ser constantes. “Aprendem a fazer mapeamentos, reconhecer as áreas de risco e monitorar obras implementadas e a trabalhar junto com a metereologia. É importante ter a participação da comunidade, para vistorias e emergências. É um misto de aulas teóricas e práticas”.
Kátia explica que as escalas de prioridade são - muito alto, alto, médio e baixo. “Com o sistema de alerta eficiente, é possível remover as pessoas dessas áreas, com antecedência. A informação tem de ser levada ao gestor público.
Seguem algumas dicas de prevenção:
- Aumentos de Trincas no terreno
- Concentrações de chuvas
- Histórico de escorregamento
- Minas d`água dentro da casa que forma umidade no solo
- Paredes inclinadas
- Rachaduras na casa
*Decreto nº 7.257, de 4/08/2010, de regulamentação do Sistema Nacional de Defesa Civil
*Estatuto da Cidade
*Livro Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios
*Política Nacional de Defesa Civil
* IPT
*MCT

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Donativo com carta emocionada de uma menina de 7 anos chamada Mariana.

Registramos um donativo contendo um bilhete de uma menina chamada Mariana de 7 anos de idade, que deseja fazer chegar a outra Mariana que tenha sua mesma idade e que estaja precisando deste donativo. Valeu Mariana! Continue assim!
A Defesa Civil de Araruama fará de tudo para que seu desejo seja realizado!


Defesa Civil continua captação de donativos para as vítimas das enchentes da Região Serrana

Com o incentivo do Prefito André Mônica, durante toda semana a Defesa Civil, o "Araruama Solidária" e o IBASMA, com o auxílio dos Agentes Voluntários, continuam recebendo donativos na Praça da Bíblia.
A participação da população Araruamense tem sido intensa, de forma a garantir grande quantidade de donativos para as vítimas das enchentes da Região Serrana.
Nossa ultima atualização é de que já arrecadamos mais de 10 toneladas de donativos para aqueles que tanto necessitam.
A DOAÇÃO NÃO PODE PARAR! VENHA PARTICIPE! FAÇA SUA PARTE!







PARA EVITAR TRAGÉDIAS COMO A OCORRIDA NA REGIÃO SERRANA, GOVERNO ESTUDA MEDIDAS PARA PUNIR E PREMIAR PREFEITOS

 BRASÍLIA - O governo federal quer mudar a legislação sobre uso e ocupação do solo urbano para evitar tragédias como a ocorrida na região serrana do Rio. Uma das propostas é punir os agentes públicos diretamente responsáveis pela ordenação territorial das cidades brasileiras onde eventualmente venham a ocorrer desastres. O que está afastado é o corte de repasses da União para os municípios.
Segundo o vice Michel Temer, que coordena o trabalho juntamente com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a idéia é premiar os municípios que evitem a ocupação de áreas de risco.
- Discutimos esse assunto. Nossa preocupação é a seguinte: ao apenar o município ou o prefeito você não pode prejudicar o povo do município. Temos de encontrar uma fórmula que responsabilize aqueles que sejam diretamente responsáveis sem impor penalidade ao povo municipal. Você poderia ter uma sanção negativa em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Você pode em face de uma eventual irresponsabilidade, retirar parcela do FPM, mas nós estamos optando mais, se possível, por uma sanção premial. Ou seja, o município que cumprir determinadas finalidades terá o auxílio mais efetivo da União para praticar obras nas localidades onde há risco - disse Temer.
*Jornal O Globo (Publicada em 19/01/2011 às 19h45m)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

HISTÓRICO DA DEFESA CIVIL DE ARARUAMA

       Devido as suas características geomorfológicas tais como seu relevo basicamente plano (Microrregião da Baixada Litorânea) e entrecortada por inúmeros rios, tendo ainda mar (Praia Seca) e duas lagoas com características distintas (Juturnaíba = água doce e Lagoa de Araruama = água salgada), além da predominância de ventos constantes, nossa cidade apresenta condições propícias à ocorrência de temporais, principalmente na estação do verão.
A sua baixa altitude em relação ao mar (em torno de 15 metros), combinada com a pouca declividade de terreno, seus rios, ao receberem grande quantidade de água, transbordam, afetando principalmente a área urbana e mais populosa do município.
Segundo relatos, no ano de 1981, a cidade fora castigada por um transbordamento de grande proporção, causando considerável prejuízo econômico, além de inúmeros desabrigados, levando as autoridades e a população a improvisarem meios de socorro às vítimas, uma vez que não havia nenhuma forma mínima de Defesa Civil.
Subsequente a este desastre, anualmente o município era castigado por temporais que sempre causavam destruição e prejuízos que atrasavam o desenvolvimento sócio econômico de Araruama.
Entre o fim de Dezembro de 2006 e o início Janeiro de 2007, castigada por vários temporais que afetaram diversos bairros, e não dispondo de capacidade de recuperação por seus próprios meios, a administração da cidade precisou recorrer ao apoio dos governos estadual e federal.
No entanto, a legislação é muito clara quanto a critérios impeditivos para liberação de verbas emergenciais aos municípios brasileiros que não dispõem de Defesa Civil criada previamente na forma da lei e reconhecida por Brasília.
Deste modo, em 22 de Janeiro de 2007, através da Lei Complementar número 043, foi criada a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, ligada a Secretaria Municipal de Saúde, a exemplo do modelo adotado pelo governo do estado do Rio de Janeiro, como primeiro Coordenador, foi nomeado o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Carlos Alexandre Carneiro da Rosa.
 A partir de então, por diversas ocasiões teve a Coordenadoria de Defesa Civil papel fundamental nas ações de prevenção e minimização de desastres, ativação de abrigos, palestras nas comunidades e escolas, levantamento e pesquisa dos risco que predominam em Araruama, busca de parcerias etc.
Em Janeiro de 2009, o Prefeito André Luiz Mônica e Silva, elevou a antiga Coordenadoria à condição de Subsecretaria, conforme a Lei n° 001 de 02 de Janeiro de 2009, mantendo o Ten. Cel Carlos Alexandre.
Em 6 de Abril de 2010, a Defesa Civil de Araruama passou com louvor pelo sua mais difícil prova, quando um excepcional temporal que depositou mais de 180 mm de água por metro quadrado, castigou todo município, levando a decretação de Situação de Emergência, homologada pelo governo estadual e reconhecida pelo governo federal, conforme prevê criteriosa legislação para tais fins.
Ao todo, mais de 32.000 pessoas e 5.000 residências foram afetadas, em diversos bairros dos cinco distritos de Araruama, principalmente nas seguintes localidades/bairros: (Área Urbana): Centro, Parque Mataruna, Clube dos Engenheiros, Rio do Limão, Ponte dos Leites, Bananeiras, Boa Perna, Outeiro, Jardim São Paulo, XV de Novembro, Japão, Itatiquara, Iguabinha, Canto do Rio, Morro Moreno. (Área Rural): São Vicente de Paula, Morro Grande, Loteamento Nova São Vicente, Soubara e Sobradinho.
Naquela ocasião, mais de 145 Araruamenses ficaram alojados em abrigos ativados na Escola Municipal André Gomes, no bairro Bananeiras, na Casa da Alegria, no bairro Mutirão e na Igreja Assembléia de Deus, no bairro Rio do Limão.
Um Gabinete de Contingenciamento de Crise foi montado na sede da Secretaria de Obras, tendo a frente dos trabalhos o Prefeito André Mônica que confiou à Defesa Civil pleno poderes para mobilizar qualquer órgão municipal, dando clara demonstração na capacidade de organização e gerenciamento da Defesa Civil.
Nos abrigos, cada pessoa recebeu colchão, lençol, travesseiro, fronha, cobertor e toalha, oriundos do Ministério da Integração Nacional, além de donativos diversos procedentes do governo e da população de Araruama.
Todos os desabrigados se alimentavam com café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia noturna, não faltando-lhes o mínimo de dignidade para minorar seu sofrimento.
No entanto, além de enchentes e inundações (Bruscas e graduais), detectamos outros riscos de possíveis desastres em Araruama, tais como: Vendavais, construções irregulares, estiagem, imóveis com rachaduras e infiltrações, epidemia de dengue, infestação de caramujo africano, desmatamento etc.
Assim sendo, torna-se imperioso que Araruama tenha sua Defesa Civil organizada, equipada e motivada, de modo a prevenir e minimizar os efeitos de quaisquer tipos de desastres quer sejam eles causados pela ação/omissão do homem (desastre antropogênico), ou desastre da causas naturais.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Defesa Civil recebendo donativos para os desabrigados da região Serrana

       A captação de donativos aconteceu na Praça da Bíblia das 9:00 até as 17:00 do dia 15 de Janeiro e contou com a partição dos Agentes da Defesa Civil, da Guarda Municipal, de diversos voluntários e de um caminhão da empresa Green Fruit.
       Graças as doações da população de Araruama, conseguimos arrecadar TRÊS TONELADAS de alimentos, materiais de higiene e limpeza, além de roupas e calçados.
       Informamos que iremos prosseguir com as arrecadações novamente no dia 17 de Janeiro no mesmo local.
       Compareça! Doe! Faça sua parte!









sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Interessante estudo sobre as Mudanças Climáticas

Mudanças climáticas e seus impactos nos desastres naturais e nas ações de defesa civil

Por Maria Cristina Maciel Lourenço


O Brasil, devido a sua grande extensão territorial, possui uma diversidade de climas que caracterizam as cinco regiões do País. Cada região, em função de sua localiza­ção geográfica, está sujeita a sistemas meteorológicos distintos que, por vezes, provocam eventos extremos. Esses eventos meteorológicos extremos, as­sociados à vulnerabilidade do local onde ocorrem, são a causa da grande maioria dos desastres naturais registrados no Brasil.
Isso pode ser constatado nos pro­cessos de Situação de Emergência (SE) ou Estado de Calamidade Pública (ECP) reconhecidos pela União entre 2003 e 2006, onde 98% dos desastres naturais estavam relacionados com eventos me­teorológicos (veja gráfico).
Muitas vezes o desastre natural se torna uma grande ameaça para a área afetada, podendo afetar os serviços básicos da região, como a escassez de alimentos e falta de água potável, acarretando perdas de vidas humanas.
 Além de afetar a segu­rança global da população, estes desas­tres impactam diretamente na economia da região afetada, pois podem provocar danos e prejuízos de elevada monta.
Em função desse histórico, as divulgações dos relatórios feitos pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente, através do Painel Intergovernamental de Mu­danças Climáticas (IPCC), sobre o aque­cimento global, causou forte impacto na área de Defesa Civil.
Estes relatórios contêm dados alarmantes em relação à responsabilidade da ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental, se me­didas urgentes não forem adotadas, pois há indicativos que o aquecimento global deverá continuar ocorrendo pelo menos nos próxi­mos 100 anos, favorecendo ainda mais as mudanças climáticas. Os cenários previstos pelos pesquisadores mostram secas e even­tos extremos de chuva em várias regiões do planeta.
O Brasil já é vulnerável a estas mudan­ças e talvez já tenhamos sentido um exem­plo disso: o fenômeno “Catarina”, que após vários estudos chegou-se à conclusão que foi o primeiro furacão a formar-se sobre o Atlântico Sul. Tal fenômeno causou destru­ição no Sul do Brasil, além de provocar danos e prejuízos, ceifou vidas humanas.
E, com os cenários previstos pelo último Relatório In­tergovernamental dos Impactos das Mudan­ças Climáticas, o Brasil torna-se ainda mais vulnerável, pois o principal impacto esperado é o aumento na freqüência e/ou intensidade dos eventos meteorológicos extremos, como por exemplo, ondas de calor, tempestades mais severas, secas prolongadas etc. Se este cenário se confirmar, teremos por conseqüência uma intensificação e um au­mento nos desastres naturais no Brasil.
Outra constatação feita pelos pes­quisadores do IPCC é que as populações mais afetadas pelas mudanças climáticas serão as mais pobres, mas com certeza não serão os únicos, pois além dos mais pobres, os menos preparados também serão bastante afetados pelos desastres causados por estas mudanças.
Nesse contexto, a adaptação das ações de Defesa Civil se tornam prementes, pois o papel da Defesa Civil se faz fundamental no enfrentamento e minimi­zação dos desastres naturais agravados pelas mudanças climáticas, quer queira através de sistemas de alertas preven­tivos de fenômenos meteorológicos ex­tremos ou através da capacitação dos agentes de Defesa Civil sobre os riscos dos desastres naturais frente a estas mudanças.
Outro desafio que o Sistema Nacional de Defesa Civil tem pela frente é de conscientizar seus integrantes e a população em geral quanto à mudança de comportamento no uso e preserva­ção dos recursos naturais, contribuindo com isso para minimizar os efeitos das Mudanças Climáticas.


Fonte: Informativo Defesa Civil – n° 1 – 2007
*Grifo nosso.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Em breve estaremos lançando pesquisa de qualidade sobre as ações da Defesa Civil. Colabore!

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO

A presente pesquisa tem por objetivo o aprimoramento da qualidade de nossos serviços.

1- SUA SOLICITAÇÃO FOI ATENDIDA COM RAPIDEZ?
(   ) SIM
(   ) MAIS OU MENOS
(   ) NÃO

2- Em caso negativo, quanto tempo demorou?

__________________________________________

3- OS AGENTES SE APRESENTARAM RESPEITOSOS E SOLIDÁRIOS AO SEU PROBLEMA?
(   ) SIM
(   ) MAIS OU MENOS
(   ) NÃO


4- COMO VOCÊ AVALIA O ATENDIMENTO DOS AGENTES DE DEFESA CIVIL?
(   ) Excelente
(   ) Bom
(   ) Regular
(   ) Ruim

5- COMO VOCÊ AVALIA A CLAREZA DAS INFORMAÇÕES?
(   ) Excelente
(   ) Bom
(   ) Regular
(   ) Ruim

6- COMO VOCÊ AVALIA O Conhecimento técnico da equipe?
    (   ) Excelente
    (   ) Bom
    (   ) Regular
    (   ) Ruim

7- COMO VOCÊ AVALIA A Cordialidade dos atendentes?
(   ) Excelente
(   ) Bom
(   ) Regular
(   ) Ruim

8- DE 1 A 10, QUE NOTA VOCÊ ATRIBUIRIA AO ATENDIMENTO POR PARTE DA DEFESA CIVIL? _______


9- QUAL SERIA SUA SUGESTÃO PARA QUE MELHORÁSSEMOS NOSSO ATENDIMENTO?

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

AGRADECEMOS SUA COLABORAÇÃO!



NOME: __________________________________________________ 
REF. PROC. N° _____________


O que é o "PROJETO FORÇA VOLUNTÁRIA"

Projeto Força Voluntária

APRESENTAÇÃO:
 O Projeto Força Voluntária está nascendo da parceria Prefeitura de Araruama, através de Defesa Civil Municipal, com organizações não-governamentais, empresas privadas, pessoas físicas e órgãos públicos.
A força voluntária tornou-se um importante instrumento de mobilização de voluntários motivados, preparados e capacitados para, sob a coordenação e orientação da Defesa Civil, atuar em situações de desastres.

MOTIVAÇÃO:
A solidariedade dos Araruamenses durante os eventos adversos em nosso município mostrou que a ação de voluntários é uma força essencial para a prevenção e resposta em situações de emergência. É preciso canalizar esta força para gerar ações efetivas e de alto impacto social e ambiental.
O Prefeito de Araruama, Dr. André Mônica, sensibilizado com a situação das famílias atingidas pelo desastre, designou a Defesa Civil como a organização Araruamense de referência na mobilização e gestão de voluntários, para criar o Projeto Força Voluntária.

OBJETIVO GERAL:
O Projeto Força Voluntária irá ativar os Núcleos de Defesa Civil (NUDECs) nos distritos, mobilizar, cadastrar e capacitar voluntários para que possam ser acionados pela Defesa Civil em situações de desastre.
*** (Apresentação de vídeo institucional de 3 minutos com o prefeito André Mônica)

SECRETARIA DE DEFESA CIVIL DE ARARUAMA:
Atuará na coordenação e planejamento de ações na ocorrência de eventos adversos, definidas em quatro linhas: prevenção, preparação, resposta e reconstrução.
Durante um desastre, órgãos de todas as esferas, comunidades e organizações não-governamentais devem atuar em sintonia, buscando minimizar os efeitos de uma emergência aos afetados. Após o alagamento de abril de 2010, a população de Araruama precisou aprender algumas lições sobre comportamento social, cultural e ambiental.

CURSO DE FORMAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS:
Os resultados daquele evento metereológico foram negativos e destrutivos, mas alguns ensinamentos puderam ser aprofundados.
A atuação dos grupos de voluntários foi essencial para que trabalhos de triagem de roupas, carregamento de caminhões, montagem de cestas básicas e atendimento às pessoas fossem realizados de forma que pudesse atender a todos os afetados.
Integrados, a Defesa Civil de Araruama e as Organizações Governamentais e não Governamentais acreditam que a ativação de Núcleos de Defesa Civil (NUDECs) e a aplicação deste Curso de Formação de Agentes Voluntários, representam duas importantes ferramentas de compreensão do problema e capacitação daqueles que buscam soluções durante uma situação de emergência.

NÚCLEOS DE DEFESA CIVIL:
Os NUDECs serão ativados nos diversos distritos, a começar por São Vicente de Paulo, e terá como representante da Defesa Civil, o Subprefeito, Professor Vanderlei Rodrigues Chaves, que atuará na vanguarda da defesa da comunidade vicentina, acionando e coordenando os agentes voluntários na iminência ou na ocorrência de um desastre, mantendo, assim, o Sistema de Defesa Civil permanentemente em funcionamento.

CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES VOLUNTÁRIOS:
Será Ministrado em quatro módulos sobre noções de:
1- Defesa Civil e Ciência do Fogo (Ten Cel Carlos Alexandre e Toninho Machado),
2- Meio Ambiente e história de Araruama (Prof. Vanderlei Chaves);
3- Análise de estruturas e Primeiros Socorros (Arq. Sueli Vieira);
4- Simulado de acionamento e atuação dos Agentes Voluntários.

Observações:
I) As palestras terão duração de uma hora, com intervalo e debates, e poderão ser ministradas nas subprefeituras, em escolas, clubes, igrejas ou nas casas dos voluntários.
II) Na Formatura haverá solenidade de entrega de camisas da Defesa Civil de Araruama e de diplomas para os formandos.
III) A primeira turma (São Vicente) será constituída de 50 voluntários; a meta até o final do ano e no decorrer do ano letivo será formar e agregar 1000 (mil) agentes voluntários;
IV) O objetivo é de 2000 (dois mil) agentes até agosto de 2012!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um pouco de curiosidade.

Alfabeto fonético INTERNACIONAL
Letra
Código
Pronúncia em
todas as línguas
A
alpha
al fa
B
bravo
bra vo
C
charlie
txar li
D
delta
del ta
E
echo
é
F
foxtrot
fox trot
G
golf
golf
H
hotel
ho tel
I
india
in dî a
J
juliett
dju li et
K
kilo
qui
L
lima
li ma
M
mike
maec
N
november
no vem ber
O
oscar
oss car
P
papa
pa pa
Q
quebec
qué bec
R
romeo
ro mi ô
S
sierra
si er a
T
tango
tam
U
uniform
iu ni form
V
victor
vic tor
W
whiskey
uîs qui
X
x-ray
ecs rei
Y
yankee
iam qui
Z
zulu
zu lu